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 Jesus salva, cura e liberta !



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Soteriologia
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A Doutrina da Salvação

 

 1.  Introdução

A salvação preparada para o mundo perdido nasceu no coração amoroso de Deus. Por isso a multidão salva, vestida de vestes brancas, cantará nos céus: “Salvação ao nosso Deus, que está assentado no trono” (Ap 7.10).

 

1.1. Deus é a origem da nossa salvação

No dia da queda do homem, Deus prometeu enviar um Salvador. Ele disse a respeito da semente da mulher: “Esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar” (Gn 3.15). Na plenitude dos tempos, Deus enviou se Filho, nascido de mulher (cf. Gl 4.4). A promessa cumpriu-se literalmente, sendo uma expressão do amor divino: “Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito” (Jo 3.16).

 

1.2. Jesus é o único meio da salvação

“E lhe porás o nome de Jesus, porque ele salvará o seu povo dos seus pecados” (Mt 1.21).

 

1.2.1. O Salvador esperado

Jesus foi, desde o seu nascimento, chamado “Salvador” (Lc 2.11). porque Ele veio para salvar (Mt 1.21). Quando andava aqui na terra, vez após outra disse: “A tua fé te salvou” (Lc 7.50; 8.48; Mt 9.22; etc). Ele veio, realmente, buscar e salvar o que se havia perdido” (Lc 19.10).

 

1.2.2. Jesus ganhou a salvação por sua morte na cruz

“Havendo por ele feito a paz pelo sangue da sua “morte na cruz”(Cl 1.20). “E, pela cruz, reconciliar ambos com Deus” (Ef 2.16). A mensagem da vitória de Cristo, obtida por Ele na cruz, é dirigida para todos os lados:

  • A cruz aponta para baixo. Ela proclama a vitória de Jesus sobre o diabo.
  • A cruz aponta para cima. É a mensagem de Deus dizendo que, agora, o mundo está reconciliado com Ele (2 Co 5.19).
  • A cruz estende os seus braços, como um sinal de PARE!       O que deve parar diante da cruz?       A Bíblia diz: “O fim da lei é Cristo para justiça de todo aquele que crê (Rm 10.4)”.
  • Os braços da cruz se abrem representando os braços do perdão de Deus.

(Legal, hein!!)

 

2.  A salvação

De todas as palavras empregadas para definir a experiência transformadora que é o encontro do homem com Deus, “salvação” é a mais usada.

 

2.1. O que significa “salvação”?

A palavra salvação significa, em primeiro lugar, ser tirado de um perigo, livrar-se, escapar. A Bíblia fala da salvação como a libertação do tremendo perigo de uma vida sem Deus (At 26.18). Tradução da palavra grega soterion: tem a significação de “tornar ao estado perfeito”, ou “restaurar o que a queda causou”. A salvação desfaz, assim, as obras do diabo (1 Jo 3.8).

 

2.2. A salvação é uma expressão do poder de Deus

Jesus, o autor da salvação, tem por nome “o Salvador” (Lc 2.11). Quando Simeão o viu no templo, disse: “Os meus olhos viram a tua salvação” (Lc 2.30). Jesus é a salvação de Deus, pois, através de sua morte na cruz, ganhou uma eterna salvação (Hb 5.9), sendo-lhe dado “todo o poder no céu e na terra” (Mt 28.18). Por isso, Jesus tem poder para perdoar (Mc 2.10). A todos os que o receberem, Ele lhes dá poder para serem feitos filhos de Deus (Jo 1.11,12).

 

2.3. O recebimento da salvação

A salvação é um dom de Deus (Ef 2.8) dado por sua graça (Rm 5.15). Não vem pelas obras (Ef 2.8). O Espírito Santo (Jo 16.8, 9) e a palavra de Deus (Rm 10.8, 14-17) operam o despertamento no homem, fazendo a sua vontade buscar e aceitar a salvação.

 

2.4. As bênçãos que acompanham a salvação

Muitas coisas acontecem na vida do homem que recebe a Jesus como seu Salvador. Vejamos:

  • Ele é o salvo dos seus pecado Mt 1.21; Lc 7.50), que lhe são perdoados (Lc 7.48; Tg 5.20).
  • Ele é salvo do juízo (1 Tm 5.24), da ira de Deus (Rm 5.9) e da morte eterna (Tg 5.20).
  • Ele entra em comunhão com Deus (Ef 2.13,18; Lc 1.74,75).
  • Ele é salvo do poder de Satanás (At 26.18; Cl 1.13,14, 15).
  • Por ser salvo, ele tem no coração um lugar para o Espírito Santo agir em sua vida (Ef 1.13; 2.16-18).
  • A salvação lhe dá viva esperança (1 Pe 1.3) e direito à glória eterna (2 Tm 2.10; 4.18).

2.5. A salvação abrange a nossa vida em todos os seus aspectos

“Se alguém está em Cristo, nova criatura é: as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo” (2 Co 5.17). A salvação provoca uma transformação total em nossa vida e em nossas relações com Deus, dando-nos uma nova posição no mundo, perante o inimigo. As experiências recebidas pela salvação se expressam por diferentes nomes, em cada um dos quais se vê um aspecto dessa transformação por que passa o salvo. Vejamos esses nomes:

  • Arrependimento: expressa a mudança em nossa consciência, fazendo-nos sentir remorso e tristeza pela vida sem Deus.
  • Conversão: expressa a nova atitude para com o mundo.
  • Regeneração: exprime a nossa entrada na nova vida espiritual.
  • Justificação: significa a nossa nova posição diante da Lei de Deus.

Todos esses nomes representam uma só e a mesma experiência da salvação. A diferença entre eles está em que cada nome representa um detalhe diferente da transformação operada por Deus.

 

3.  A certeza da salvação (Você abençoado tem certeza da tua salvação? Existem muitos que não têm.)

 

3.1. A salvação é para todos

A Bíblia declara que é possível a qualquer pessoa, aqui na terra, alcançar certeza da sua salvação. Vejamos alguns procedimentos autorizados:

  • Jesus afirma que se pode receber essa certeza! Ele disse a Zaqueu: “Hoje, veio a salvação a esta casa” (Lc 19.9).
  • João testifica que é possível obter a certeza: “Amados, agora somos filhos de Deus” (1 Jo 3.2); “Nós sabemos que passamos da morte para a vida” (1 Jo 3.14), e ainda: “Estas coisas vos escrevi, para que saibais que tendes a vida eterna” (1 Jo 5.13).

 

3.2. Qual é o segredo da manifestação da certeza da salvação?

3.2.1. A certeza no íntimo do coração

O próprio Deus encarrega-se de conceder a certeza àqueles que, confiando nEle, aceitam o seu convite. Toda a Trindade está diretamente envolvida na chamada do pecador: Deus (Is 1.18), Jesus (Mt 11.28) e o Espírito Santo (Ap 22.17) dizem: “VEM!” Quando o pecador vem a Jesus, é recebido (Jo 6.37). Deus, então, como confirmação, envia o seu Espírito ao coração do penitente que começa a clamar: “Aba, Pai” (Gl 4.6), testificando com o nosso espírito que somos filhos de Deus (Rm 8.16). Assim, a certeza da salvação nasce dentro do coração!

 

3.3. De que maneira se manifesta a certeza da salvação?

Existem várias evidências reais da salvação recebida. Podemos falar de evidências internas e externas, porém, todas são aspectos que provam sermos filhos de Deus.

 

3.3.1. As evidências internas da salvação

O testemunho do Espírito em nós evidencia o recebimento da salvação! Já observamos que Deus envia o seu Espírito para testificar na alma daquele que se converteu (Gl 4.6). quando Deus escreve nosso nome no Livro da Vida (Lc 10.20), Ele nos manda “o protocolo” pelo testemunho do Espírito Santo (Rm 8.16). Devemos tomar cuidado para que esse testemunho em nós jamais silencie (Ef 4.30).

 

3.3.2. As evidências externas da salvação

Evidências externas são as que acompanham cada vida transformada. Elas podem ser vistas pelos que “estão de fora” (Cl 4.5; 1 Co 5.12). Quando Saulo se converteu, o povo falava: “Aquele que já nos perseguiu anuncia, agora, a fé que, antes, destruía” (Gl 1.23,24). As evidências externas também são chamadas “frutos do arrependimento” (Mt 3.8).

Quais são as evidências externas?

  • O crente salvo tem uma nova maneira de viver, porque a Bíblia diz: “Tudo se fez novo” (2 Co 5.17).
  • O que nasce de novo ama seus irmãos (1 Jo 3.14; 2.10).
  • Outra evidência importante no crente é que ele confessa o nome do Senhor (1 Jo 4.15; 2.23).

 

4.  O arrependimento

O arrependimento expressa uma grande transformação no interior do homem, gerando nele remorso e tristeza pelo mal que praticou, levando-o a pedir perdão a Deus e implorando força para viver uma nova vida. Arrependimento e conversão constituem uma só experiência, porém exprimem dois lados dela (At 3.19).

 

5.  A conversão

A conversão e o arrependimento andam juntos (At 3.19 e 26.20). Enquanto o arrependimento se refere à mudança total do sentimento do homem e à sua nova atitude para com Deus, a conversão expressa a nova posição para com o mundo, e representa, nesse sentido, uma mudança da situação: o homem que vinha andando no caminho largo para a perdição, muda repentinamente a direção e passa a andar no caminho estreito para o céu (Mt 7.13,14; Lc 13.24,25).

 

6.  A regeneração

            A regeneração expressa a experiência do recebimento da nova vida, da vida eterna. Isso acontece quando o homem se encontra com Deus na busca da salvação. Esse é um assunto profundo que contém ensinos substanciais.

 

6.1. O que significa a regeneração?

 

6.1.1. Definição

Regeneração ou novo nascimento significa o ato sobrenatural em que o homem é gerado por Deus (I Jo 5.18) para ser seu filho (Jo 1.12) e participante da natureza divina (2 Pe 1.4).

 

7.  A Justificação

A doutrina da justificação é uma das mais importantes da Bíblia. Essa doutrina - a justificação pela fé - foi o grito de libertação quando, no escuro século XVI, iniciou-se a abençoada Reforma, na qual Deus usou Lutero.

 

7.1. Definição da palavra “justificação”

“Justificação é um ato da graça de Deus, pela qual Ele imputa à pessoa que crê em Jesus a justiça de Cristo, declarando-a justa”. Deus, na justificação, trata o homem arrependido conforme os méritos da pessoa de seu Mediador, Jesus Cristo. Enquanto “regeneração” expressa a nova natureza que o homem recebe pela salvação, justificação se refere à sua nova posição jurídica, diante da justiça divina.

 

8.  A Santificação

8.1. Que significa santificação?

            Podemos estudar a santificação sob vários aspectos, que, juntos, nos dão uma compreensão mais ampla dessa doutrina que a Bíblia afirma ser a vontade de Deus: “Esta é a vontade de Deus, a vossa santificação” (I Ts 4.3).

8.1.1. Definição de santificação

            Santificação é, em primeiro lugar, a continuação da obra salvadora na vida do crente. A Bíblia afirma: “Aquele que em vós começou a boa obra a aperfeiçoará até o Dia de Jesus Cristo” (Fl 1.6). Essa “boa obra” começou pela salvação, quando recebemos Jesus como nosso Salvador (Jo 1.12). Ele entrou na nossa vida (Ap 3.20; Gl 2.20) e nós morremos para o mundo (Cl 3.1-3), ocasião em que nos tornamos participantes de uma nova natureza (2 Pe 1.4). Afinal, “tudo se fez novo”! (2 Co 5.17).

            A mesma obra é agora aperfeiçoada pela santificação, através da qual Deus faz com que a nova natureza recebida pela salvação domine a velha natureza, para que a carne não receba mais ocasião (Gl 5.13) e nos tornamos um mesmo espírito com o Senhor (I Co 6.17). João Batista se expressou sobre isso: “É necessário que ele cresça e que eu diminua” (Jo 3.30). Desta maneira a vida de Jesus se manifestará em nossa carne mortal (2 Co 4.10,11; Gl 2.19) e isso terá influência santificadora em toda a nossa maneira de viver (I Pe 1.15,16). A nossa vida tornou-se agora distinguidamente honesta (I Ts 4.12) e com moral elevada (I Ts 4.3,4).

 

8.1.2. Os aspectos da santificação

            O significado da santificação pode ser subdividido em três aspectos:

  • A santificação significa uma separação do mal.
  • A santificação significa também uma separação para Deus.
  • A santificação também significa um revestimento da plenitude de Cristo.

 

8.1.3. A experiência da santificação

            Quanto à experiência da santificação, podemos ainda distinguir três aspectos diferentes:

  • A santificação posicional, isto é, a nossa posição como santos em Cristo.
  • A santificação experimental, quando a santificação preparada por Cristo é posta em prática pela maneira de viver do crente.
  • A santificação final, que acontecerá quando Jesus vier nas nuvens.

 

8.2. Como experimentar a santificação?

            A Bíblia afirma, categoricamente, que a santificação é obra de Deus. “E o mesmo Deus de paz vos santifique em tudo” (I Ts 5.23). Assim como a salvação vem de Deus (Ap 7.10). Importa observarmos que a santificação, de certa forma, também depende da cooperação do homem, pois é necessário que ele aceite aquilo que Deus lhe preparou. Por isso a Bíblia também afirma: “O santo continue a santificar-se” (Ap 22.11, Almeida Revista e Atualizada).

 

9.  O Crescimento Espiritual

            A doutrina do “crescimento espiritual” faz parte da doutrina da salvação, que, em última análise, demonstra a vida eterna operando na vida do crente (I Jo 5.11-13).

 

9.1. A Bíblia fala de crescimento espiritual

            Assim como crescem os vegetais e os animais, assim também cresce a vida espiritual. A Bíblia exorta: “Crescei na graça e conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo” (2 Pe 3.18). Esse crescimento atinge tudo o que concerne à vida espiritual.

 

9.1.1. A imagem de Cristo em nós deve crescer

9.1.2. Devemos crescer na graça (2 Pe 3.18)

9.1.3. Devemos crescer na fé (2 Ts 1.3)

9.1.4. A falta de crescimento gera problemas

            Qualquer pai ou mãe se sentiria angustiado e aflito se observasse que seu filho interrompeu definitivamente seu crescimento. A falta de crescimento espiritual também causa graves problemas na vida da igreja.

 

9.1.5. Como é possível crescer na vida espiritual?

            O crescimento natural do homem é encargo da natureza. Uma criança não precisa esforçar-se para crescer: alimentando-se e alternando períodos de atividade e descanso vai crescendo. Da mesma maneira funciona a vida espiritual. Aquele que vive espiritualmente conforme o ensino da Bíblia, cresce em espírito. Vejamos as coisas que promovem esse crescimento.

  • Aquele que permanece em Jesus cresce (Jo 15.4,5).
  • A Palavra de Deus proporciona crescimento.
  • Andar em Espírito (Gl 5.16,25).

 

10.  A Preservação na Salvação

            A Bíblia fala sobre as tentações (I Co 10.13), sobre o tentador (Mt 4.3) e sobre os tentados (Tg 1.13). Fala também sobre a possibilidade de o crente ter vitória sobre as tentações (Hb 2.18; Rm 8.37). Esse assunto faz parte integral da doutrina da preservação do crente na salvação.

 

10.1. A tentação é uma arma poderosa do adversário

10.1.1. A finalidade da tentação

            A tentação é um meio pelo qual Satanás procura instigar o homem ao pecado, seduzindo-o e induzindo-o a fazer o mal. A tentação surge como um isca e vem acompanhada de laços (I Tm 6.9), pelos quais o inimigo desperta a carne do homem para obedecer ao príncipe das trevas (Ef 2.2,3).

 

10.1.2. A origem da tentação

            A origem da tentação é sempre Satanás (Mc 1.13; I Co 7.5), motivo por que também é chamado de “tentador” (I Ts 3.5).

 

10.1.3. Por que Deus não impede que a tentação venha?

            Deus, que criou o homem com livre arbítrio, não impede a tentação porque, por meio dela, o homem pode provar que deseja obedecer a Deus de coração.

 

10.2. A tentação de Jesus

            O próprio Jesus chegou a ser tentado pelo diabo! Por que foi Jesus tentado?

  • Jesus foi tentado para provar que Ele, realmente, era um homem perfeito, sem pecado (Hb 4.15; 2 Co 5.21). Somente assim podia ser o Salvador da humanidade.
  • Jesus foi tentado para poder ajudar os homens nas tentações (Hb 2.18; 4.16).

 

10.3. O caminho da vitória sobre as tentações

 

10.3.1. O crente deve vigiar

            A Bíblia diz: “Bem-aventurado aquele que vigia e guarda as suas vestes, para que não ande nu” (Ap 16.15).

 

10.3.2. O crente deve ter o propósito de permanecer no Senhor (At 11.23)

10.3.3. O crente deve manter o mal à distância

10.3.4. O crente deve socorrer-se em Jesus

 

10.4. A preservação da salvação

            Esse preceito faz parte da doutrina da salvação. A questão principal é: “O Crente permanece para sempre na salvação, ou é possível perder-se, depois de ter sido verdadeiramente salvo?” Diante desse problema, dividem-se as opiniões dos teólogos. Analisemos o assunto.

 

10.4.1. “Uma vez salvo, para sempre salvo (Cuidado filho isso é uma loucura!)”.

            Alguns teólogos ensinam, com muita convicção, que jamais se perderá aquele que uma vez foi salvo. Quem é crente, o é para sempre. Dizem que, embora o crente seja livre, a natureza da salvação é tão profunda que ele jamais abandona a vida cristã! Deus preserva o crente em liberdade e também no caminho da salvação: “Uma vez na graça, na graça permanecerá para sempre”. Já no tempo dos apóstolos havia essa corrente doutrinária. A chamada doutrina dos nicolaítas (Ap 2.6,15) afirmava que a graça de Deus sobre os crentes é tão poderosa que os atos dos homens, por mais terríveis que sejam, não os afastam dela. Importa salientar que Jesus afirmou que aborrecia tal doutrina (Ap 2.6,15).

 

10.4.2. A Bíblia contradiz a doutrina “uma vez salvo, para sempre salvo”.

  • Jesus mandou que os crentes permanecessem. “Se vós permanecerdes na minha palavra, verdadeiramente, sereis meus discípulos” (Jo 8,31).
  • Jesus mandou que os crentes vigiarem (Mc 13.33).
  • Jesus exortou a igreja em Filadélfia que guardasse o que havia recebido. “Guarda o que tens, para que ninguém tome a tua coroa” (Ap 3.11).
  • A palavra “permanecer” aparece muitas vezes na Bíblia. Os apóstolos aconselhavam sempre os crentes a que permanecessem na fé (At 14.22; I Ts 3.2-5) e na graça (At 11.23; 13.43).

 

10.4.3. A Bíblia adverte o crente contra o perigo de cair

            Somente essa expressão basta para mostrar a fraqueza da base doutrinária que caracteriza o ensinamento: “Uma vez salvo, para sempre salvo.”

            A Bíblia adverte: “Aquele, pois, que cuida estar em pé, olhe que não caia” (I Co 10.12).

 

10.4.4. A Bíblia apresenta exemplos de pessoas que se desviaram da salvação

            Esses exemplos (Hb 4.1,2) constituem uma prova incontestável de que a doutrina “uma vez salvo, para sempre salvo” não é aprovada na Bíblia.

  • Ananias e Safira. Eram crentes, membros da igreja em Jerusalém, e sobre eles havia abundante graça (At 4.33), porém nela não permaneceram, pois permitiram que o amor ao dinheiro os dominasse (I Tm 6.10) e entraram no caminho da mentira e da perdição (At 5.1-11).
  • Judas Iscariotes.
  • O rei Saul.
  • A esposa de Ló.

 

10.5. A Bíblia dá uma definição clara sobre a doutrina da preservação do crente

            O Espírito Santo quer, também nessa questão, guiar-nos em toda a verdade (Jo 16.13).

 

10.5.1. Graça de Deus e responsabilidade do crente

            A Bíblia ensina que a preservação depende tanto do poder de Deus como da atitude do crente permanecer em Jesus!

 

 

 

10.5.2. É necessário ter um equilíbrio bíblico na doutrina da preservação

            Se houver ênfase somente no poder de Deus como a força que guarda o crente, omitindo a própria responsabilidade pessoal de guardar-se do mal, abre-se a porta para uma vida espiritual de descuido. Se, por outro lado, houver ênfase somente no esforço do crente de guardar-se, omitindo-se a gloriosa manifestação do poder de Deus como o principal fator da proteção, abre-se caminho para um verdadeiro fracasso espiritual. A Bíblia fala e a experiência confirma: “Não por força, nem por violência, mas pelo meu Espírito, diz o Senhor dos Exércitos” (Zc 4.6). O caminho certo para preservar o crente na salvação é mediante a fé, guardada na virtude de Deus para a salvação já a se revelar no último tempo (I Pe 1.5). Assim chegaremos lá!

 

10.5.3. A Bíblia mostra o caminho do arrependimento e do perdão

            Para o crente guardar-se no caminho da salvação, importa que ande na luz, como o Senhor na luz está! Então, o sangue de Jesus purifica de qualquer falta que tiver cometido contra Deus (I Jo 1.7,9). A atitude normal é o crente não pecar (I Jo 2.1;3.6). Mas, “se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o Justo” (I Jo 2.1). Jesus viu graves falhas nas igrejas na Ásia Menor, que constituíam perigo, ameaça de morte espiritual (Ap 3.1) e perda do castiçal. O próprio Jesus disse que batalharia contra elas (Ap 2.16). Todavia, Jesus não ensinou às igrejas que “sendo já uma vez salvas estariam salvas para sempre”. Pelo contrário, advertiu àquelas igrejas dizendo: “Arrepende-te”! (Ap 2.5,16,21; 3.3,19).

            Um crente que vigia e se arrepende de qualquer falta cometida, conserva a sua alma lavada no sangue de Jesus e, confiando no poder de Deus, pode permanecer no caminho do Senhor até o fim! Que Deus nos guarde!

 

 

 

Palavra do diretor,

 

Abençoado (a), por favor, releia o livro Atos dos Apóstolos.

Vou facilitar para você leia somente os 28 primeiros capítulos. Ajudei Santo (a)? Viu com o Pastor Pedro te ama!

_ Pastor eu não tenho tempo! “Se vira, minhoca não tem perna e anda”. Dê o teu jeito!